Magali Borne

Saturday, December 30, 2006

FELIZ ANO NOVO E UM 2007 REPLETO DE PAZ

PARA PENSAR

Sunday, December 24, 2006

FELIZ NATAL QUE OS ANJOS ESTEJAM COM TODOS HOJE E SEMPRE

ECS 11 Relatório Final Grupo G

DESIGUALDADES EDUCATIVAS ESTRUTURAIS NO BRASIL: ENTRE ESTADO, PRIVATIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO


GRUPO G

Participantes do grupo: Cleide, Ivanize, Magali Borne, Maria Luiza, Marlene, Tânia Bernardon

A Educação no Brasil parte de uma desigualdade social muito aparente e gritante.E esta situação é descrita no texto e podemos considerar a existência de 4 períodos na história:1º) 1934-1962 ? Marcado pela discussão entre católicos e leigos. Os primeiros defendiam uma concepção religiosa e queriam o financiamento público para a educação particular. Os segundos estimavam que a escola pública estivesse apta a dar as mesmas condições educativas para todos. Este primeiro período fez surgia a primeira LDB, este período não constituiu muito avanço na constituição do sistema público de Educação.2º) 1962 ? 1964 ? Movimento de educação Popular- existiu graças a atuação de Paulo Freire e colocou em debate a Educação para Adultos.3º) 1964 e vai até a década de 80, com o regime Militar, era baseado num regime autoritário muito combatido pelos educadores.4º) Começa nos anos 80, quando retorna a democracia e faz retornar à escola os menos favorecidos e surge uma nova LDB em 1996 que está em vigor.Apesar de todas as lutas a diferença entre escolas públicas e particulares continua existindo. Muitos caminhos ainda têm que ser percorridos e muitos tabus e idéias para serem desmistificados e enquanto existirem interesses secundários influenciando a tomada de decisões, interesses políticos e financeiros tende a continuar existindo a desvalorização do processo Educativo.Muito tem se feito, muito tem se discutido e todos os brasileiros esperam que muitos resultados positivos apareçam no setor educacional


IMPLICAÇÕES DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NO COTIDIANO DA ESCOLA E NO TRABALHO DO PROFESSOR O cenário brasileiro atual, apresenta uma caracterização preocupante, no âmbito social e educacional.Políticas educacionais que mascaram o sistema educacional e políticas sociais que mascaram a situação econômica do país, enganam e fragilizam a população.Ações da política educacional, que vêm de cima e devem ser acatadas pelas instituições, necessitam de mudanças. Exemplificando:* Parâmetros Curriculares - são elaborados a nível nacional por um grupo que não conhece as realidades escolares, para alunos de diferentes posições sociais e que pertencem a diferentes grupos sociais. Não são consideradas a realidade e a bagagem cultural dos alunos. Além de que, antes de qualquer conteúdo disciplinar, o professor precisa trabalhar assuntos como drogas, prostituição, gangues, fome, miséria, criminalidade, violência, que são visíveis e latentes nas escolas.Estes são problemas sociais, que deveriam ser resolvidos pelos governos e não por educadores dentro de suas salas de aula. A educação sozinha não pode assumir a solução dos problemas sociais.* Livro didático - dentro das escolas, os professores organizam-se para fazer as escolhas, para que cheguem até as mesmas, livros que não foram nem cogitados na relação de preferidos. Claro exemplo de ação política que deve ser modificada.* Bolsa escola - política social implantada como solução para a permanência da criança na escola. AS crianças até ficam na escola, em compensação muitos pais e mães dessas crianças, vêem neste auxílio a sua fonte de renda, não procurando trabalho e vivendo do que deveria ser da criança.* Repasses de verbas para as escolas - tanto o governo federal, quanto o municipal, repassam verbas para que as escolas mantenham sua infra-estrutura, materiais didáticos, de laboratório de informática e outros tantos. Porém, as verbas repassadas representam uma parte muito pequena do que as escolas necessitam. O que acontece então? Direção e professores realizando promoções para arrecadar fundos com o objetivo de manter a escola.* Inclusão - de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, os alunos com necessidades especiais têm matrícula garantida na rede de ensino. Não sou contra a inclusão, desde que as escolas tenham estrutura para manter dignamente estes alunos na escola. Eu mesma alfabetizei uma aluna com síndrome de Down. Sofri muito para alfabetizá-la, pois não tinha nenhum tipo de ajuda ou apoio e além dela, havia mais vinte e oito alunos. Acho que isto não poderia acontecer. Políticas que devem ser modificadas.* Número de alunos - são estipulados "números", para serem colocados dentro das salas de aula. Alunos não são "números". Como poderemos ter uma educação de qualidade, quando as salas estão lotadas e o professor não pode nem se locomover entre os alunos ou simplesmente fazer um trabalho em grupo? Outra ação política que precisa de acertos.


Educação escolar e políticas públicas no Brasil
Discutir sobre políticas públicas no nosso país é sempre uma questão delicada. Cansados de ver e ouvir tantas barbaridades feitas com o dinheiro público, a crença na melhoria do país através das políticas públicas nos causa muitas descrenças.
O investimento em políticas públicas é fundamental para a diminuição das desigualdades sociais no Brasil. E acredito que a educação seja a base para tudo!
As desigualdades, também presentes na educação, refletem o tipo de sociedade que tem se constituído nosso país, onde o fator econômico ainda é determinante: quem tem mais, investe mais!
Visitando o site do MEC percebe-se muitos avanços neste campo... Mas analisando dados de regiões distintas do país, comparando com outras realidades, nota-se que ainda temos um grande caminho a percorrer
. , tanto na educação básica quanto no ensino superior.
Na busca por uma educação de qualidade, oportunizando igualdade de condições a todos tem se feito alguns investimentos, que vale a pena refletir sobre as cotas para afrodescedentes, a ampliação do ensino fundamental, a formação de professores, o programa de alfabetização, o PROUNE,... entre outros.

Saturday, December 23, 2006

PARA TODOS NÓS

ECS 11 SEGUNDA PARTE

SEGUNDA PARTE
ECS 10
IMPLICAÇÕES DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS
NO COTIDIANODA ESCOLA E NO TRABALHO DO PROFESSOR


Hoje, visto a alarmante diferença de recursos humanos e materiais entre a escola pública e a particular, por mais que se empenhe, o professor se vê amarrado e bloqueado para equiparar o nível de ensino, podemos passar ao nosso aluno todo o conhecimento que é necessário, mas não conseguimos faze-lo sentir e manusear todos os recursos e sendo assim esta parte torna deficitário o ensino público.
Neste contexto, os Municípios, estão sendo mais coerentes com os recursos aplicados na Educação, haja visto hoje que são detentores de diversos projetos para o crescimento e o acompanhamento.
Não podemos crucificar o professor por esta diferença, pois sei que todas dão o que podem e muitas vezes o que não podem para formar o conhecimento do seu aluno o mais perto possível do ideal.
Cabe a políticos e a política Educacional fazer a sua parte, permitindo que todos tenham acesso, com igualdade, ao conhecimento.

Sunday, December 17, 2006

ELAS TAMBÉM ESTÃO CHEGANDO!

ELE ESTÁ CHEGANDO!

Saturday, December 16, 2006

ECS 11 MOMENTOS INICIAIS


MOMENTOS INICIAIS SOBRE AS
DESIGUALDADES EDUCATIVAS ESTRUTURAIS NO BRASIL: ENTRE ESTADO, PRIVATIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO


A Educação no Brasil parte de uma desigualdade social muito aparente e gritante.
E esta situação é descrita no texto e podemos considerar a existência de 4 períodos na história:
1º) 1934-1962 – Marcado pela discussão entre católicos e leigos. Os primeiros defendiam uma concepção religiosa e queriam o financiamento público para a educação particular. Os segundos estimavam que a escola pública estaria apta a dar as mesmas condições educativas para todos. Este primeiro período fez surgia a primeira LDB, este período não constituiu muito avanço na constituição do sistema público de Educação.
2º) 1962 – 1964 – Movimento de educação Popular- existiu graças a atuação de Paulo Freire e colocou em debate a Educação para Adultos.
3º) 1964 e vai até a década de 80, com o regime Militar, era baseado num regime autoritário muito combatido pelos educadores.
4º) Começa nos anos 80, quando retorna a democracia e faz retornar à escola os menos favorecidos e surge uma nova LDB em 1996 que está em vigor.
Apesar de todas as lutas a diferença entre escolas públicas e particulares continua existindo. Muito caminho ainda tem que ser percorrido e muitos tabus e idéias para serem desmistificados e enquanto existirem interesses secundários influenciando a tomada de decisões, interesses políticos e financeiros tende a continuar existindo a desvalorização do processo Educativo.
Muito tem se feito, muito tem se discutido e todos os brasileiros esperam que muitos resultados positivos apareçam no setor educacional.

ECS 10 CONSIDERAÇÕES FINAIS



Pelo que já escrevi, se pode ver que Paulo Freire faz parte da minha caminhada e agora volto a tê-lo como companheiro mais próximo, hoje de maneira um pouco diferente, hoje eu consigo entender com clareza o que ele queria dizer quando escreveu:
“Ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”
E construir um ser humano é uma tarefa de grande responsabilidade e lendo o livro “Pedagogia da Autonomia” sente-se que somos uma peça importantíssima e que precisamos também, quase que sermos “mágicos” e dentro desta magia precisamos aliar, rigor, ética, humildade, tolerância, esperança, segurança, amor e tantos outros atributos que se paro para pensar, até assusta.
Mas aí é o momento que, como educadora, passo a rever os anos de trabalho e vejo muitos exemplos de construção positiva. Relembro dos desacertos com determinados alunos e que ao te encontrarem na rua te agradecem a atitude tomada na época.
Tive a 3 ou 4 anos atrás uma menina, na 2ª série em que estava trabalhando, que chorava todos os dias, qualquer coisa era motivo de lágrimas, foram muitas e muitas lágrimas até que chegou o dia que eu cansei, pois não havia um motivo para tal e eu já no desespero, disse a ela que nesse dia ela clã deveria chorar todas as lágrimas que pudesse e que não deveria se repetir, pois esta atitude estava ultrapassada. E ela me obedeceu, chorou um monte que até me preocupei, mas a mágica aconteceu, ela não chorou mais, ela ainda hoje está na mesma escola, é uma menina alegre, confiante. Teve a perda da mãe este ano e continua com firmeza, não sei se foi a minha atitude somente, mas que ajudou, ajudou e eu tenho a plena convicção que naquele momento e nos anteriores eu agi com amor, tolerância, rigidez e depositei na minha atitude a esperança de vê-la melhor.
É por isso que precisamos salientar, assim como Paulo Freire, salienta no final do seu livro:
“Lidamos com gente, gente que sonha, que tem esperanças. Não podemos estimular sonhos impossíveis, mas não temos o direito de negar a quem sonha o direito de sonhar.
Lidamos com gente e não com coisas”.
Não somos terapeutas mas temos o dever de sermos éticos nas nossas atitudes.
Muitos devem ser os nossos ensinamentos e muito amor deve ser dispensado.
Assim que não somos escritores de histórias, mas para muitos fazemos a história.
Quanto ao trabalho, até duvido que fiz parte como personagem, mas consegui refletir e ver em quantos momentos da minha história profissional houveram “problemas” que obtiveram “soluções”.
O final da história!!!!
Eu acho que assim é o final de todas as nossas histórias, é de alegria, de preocupação, e até desespero, mas sempre é um final feliz , pois estamos na luta, na luta por um mundo melhor e somos cada vez mais importantes na formação da história da passagem de cada um dos nossos alunos.
E que nós possamos utilizar, pelo menos um pouco, da experiência de Paulo Freire na construção do nosso cotidiano e que todos os relatos e depoimentos de nossas colegas possam também acrescentar e principalmente nos façam acreditar que tudo podemos, basta querer.

Saturday, December 09, 2006

PARA TODOS NÓS

ATIVIDADE 1 COMPLEMENTO - A ILHA DO DESCONHECIDO

Estou tentando mais uma vez completar a atividade 1, espero que agora consiga.

Relacionar quem sou com o texto do Saramago é um pouco complexo, pois à vista da sociedade menos esclarecida e antiga somos o rei que se esconde sob a importância do seu cargo, mas eu sou o homem que busca suporte para a valorização do seu ideal, busca de todas as formas e maneiras desvendar a importância do seu sonho, desconhecido muitas vezes, por ele e pela maioria dos que o cercam, mas batalhando sempre sem saber onde que vai chegar, até aonde vai poder chegar.
Vivo hoje, quanto ao meu projeto trabalho, realmente perdida, pedindo auxílio, tomando posições e posturas, que às vezes preciso voltar a trás pela falta de estrutura financeira, intelectual, emocional, mas sempre visando um objetivo de chegar mais próximo do ideal, passo por muitos obstáculos, sem prever ou calcular o resultado das minhas atitudes, mas sempre indo em frente.
Trabalho realmente sem muito auxílio, a não ser a experiência de anos já vividos minhas e de colegas que já vivenciaram as mesmas dificuldades, com as quais partilhamos sonhos, tristezas, conquistas e perdas.
Somos, infelizmente, uma classe muito abandonada, os poucos recursos humanos a nós atribuídos, apesar do empenho, não conseguem suprir todas as necessidades que o processo “educação” necessita.
O que mais posso dizer é que: apesar de me “jogar” nesta causa bem tarde, comecei a trabalhar como professora aos 43 anos, nunca me arrependi de estar navegando por estas águas, espero que não seja por muito tempo somente em busca do desconhecido, que chegue o momento se avistar o porto seguro, apesar de arriscarmos algumas aventuras mais ousadas.

VIVA A NOSSA ESCOLA

ECS 10 RELATO INICIAL


ECS 10
Relato inicial

Até agora, nesta atividade, já fui personagem, fiz parte das apresentações, editei a minha página e participei da formação da história com e enredo básico pré determinado.
Mas preciso confessar que, quando a atividade foi lançada, se fez um nó na minha cabeça, mas aos poucos, vendo o que as colegas foram fazendo, consegui deslanchar e segui todos os passos até aqui propostos, tenho a acreditar que estas trocas de informações e de opiniões tem sido muito importantes, pois muitas vezes, somente com a leitura não conseguimos chegar até o real significado de diversos pensamentos e tópicos tratados, mas com todos cooperando o entendimento é melhor, apesar que não podemos contestar que as dificuldades são quase sempre iguais, partilhamos das mesmas idéias e batemos de frente nos mesmo problemas, mas a vida de educadora é, e será sempre um grande desafio, a ter como exemplo, o desafio que nós, deste curso estamos enfrentando, para podermos chegar ao diploma e também adquirirmos habilidades para lidarmos com os nossos alunos da melhor forma. Mas o Papai do Céu, sempre dá a nós professoras armar para seguirmos em frente. E que bom que existiram e existem seres como Paulo Freire, que dedicou a vida a nos fazer entender que “Somos sujeitos históricos, transformadores e que precisamos nos assumir como sujeitos éticos, pois lidamos com gente”.
Junto a este breve relato estão anexas as participações na atividade proposta.

ECS 10 SEGUNDO RELATO

Colegas! Hoje eu consigo entender com muita clareza o que Paulo Freire quer dizer com "Ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua produção e a sua construção". E construir um ser humano é uma tarefa de grande responsabilidade, lendo o livro " Pedagogia da Autonomia"sente-se que somos peças importantíssimas e que precisamos ser "mágicos" e dentro desta magia precisamos aliar rigor, ética, humildade, tolerância, esperança, segurança, amor e tantos outros atributos e que se pararmos para pensar até pode nos assustar. Está no memento de rever o nosso trabalho como educadora e também está na hora de serem revistas as condições que nos são dadas para realizarmos esta construção. Muitos devem ser os nossos ensinamentos mas muito maior é o nosso comprometimento. Sou a Magali Borne do Polo de São Leopoldo.

ECS 10 PRIMEIRO RELATO

Meu nome é Magali Regina Borne, tenho uma longa caminhada de vida, mas não tão longa de exercício da função de professora e educadora, isto traduzido, tenho 56 anos de idade e 14 anos trabalho dedicado a educação. Sou separada tenho 3 filhos, 1 menina com 38 anos, também professora, 1 menina com 34 anos, que trabalha no comércio, e o caçula, que veio depois de 15 anos, hoje ele está com 21 anos, trabalha na área da informática, graças a Deus, pois está me dando umas dicas para os meus trabalhos, apesar de que Santo de casa não faz milagre. esta é a minha vida pessoal, mas a vida profissional é gratificante e desafiadora. mas existe um fato, antigo por sinal, que quase todos os dias eu me lembro, quando se fala em Paulo Freire, a uns bons 38 anos atrás quando eu cursava o Curso Normal no Colégio Cruzeiro do SuL em Porto Alegre, nós começavamos a estudar Paulo Freire, não muito como revolução na pensamento educativo mas como método de ensino, e eu e o meu grupo fizemos um trabalho muito interessante e ganhamos o direito de divulgá-lo em outra cidade, mais precisamente Camaquã, e lá fomos nós com todo o nosso material darmos aulas para uma turma do Curso Normal daquela cidade, foi um sucesso, éramos vistas como pessoas inteligentíssimas e isto ficou gravada na minha mente e seguidamente eu lembro como foi importante para nós este trabalho, e quero continuar a minha história fazendo coisas que possam mostrar a mim mesmo a aos que me cercam que eu posso, eu consigo, eu tenho força e coragem de seguir em frente e que não existe limites para o conhecimento, para o crescimento e a cultura.